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Tensão com Israel ofusca 1ª grande reunião do G20 no Brasil

Imbróglio entre os 2 países pode influenciar debates e causar constrangimentos para os chanceleres participantes do bloco econômico; reunião será realizada no Rio

Publicada em 22/02/24 às 12:25h - 5 visualizações

por Blog Poder 360


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 (Foto: Divulgação/Internet)

Os chanceleres das maiores economias do mundo se reúnem nesta 4ª e 5ª feiras (21 e 22.fev.), no Rio, no 1º grande evento do G20 sob a presidência brasileira. A escalada da tensão entre Brasil e Israel deve contaminar os debates e as declarações públicas das autoridades convidadas. O evento, que ocorrerá na Marina da Glória, no Rio de Janeiro, terá representantes de todos os membros do G20 (África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Canadá, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Reino Unido, Rússia, Turquia, União Africana e União Europeia).

Em seu período à frente do G20, o Brasil estabeleceu 3 temas prioritários: inclusão social e combate à fome e à pobreza, promoção do desenvolvimento sustentável e reforma das instituições da governança global. 

Durante o encontro no Rio, a ideia brasileira era focar na reforma da governança global, que passa por críticas recorrentes do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao financiamento dos países em desenvolvimento e ao Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas). Na véspera do evento, entretanto, a pauta internacional brasileira só teve espaço para a tensão com Israel. No domingo (18.fev.2024), Lula comparou os ataques israelenses na região ao extermínio de judeus promovido por Adolf Hitler (1889-1945) na 2ª Guerra Mundial (1939-1945).

Na 3ª feira (20.fev.204), o ministro de Relações Exteriores israelense, Israel Katz, voltou a exigir um pedido de desculpas do presidente brasileiro pela declaração feita em entrevista a jornalistas na Etiópia. Em seu perfil no X (ex-Twitter), o chanceler subiu o tom e disse que a declaração de Lula é “um cuspe no rosto dos judeus brasileiros”. Declarou que não é tarde para que o presidente “aprenda História” e “peça desculpas”.

“Milhões de judeus em todo o mundo estão à espera do seu pedido de desculpas. Como ousa comparar Israel a Hitler? É necessário lembrar ao senhor o que Hitler fez?”, disse Katz. Pimenta classificou a fala de Katz como notícia falsa: “O chanceler de Israel, Israel Katz, distribui conteúdo falso atribuindo ao Presidente Lula opiniões que jamais foram ditas por ele. Em nenhum momento o presidente fez críticas ao povo judeu, tampouco negou o Holocausto. Lula condena o massacre da população civil de Gaza promovido pelo governo de extrema-direita de Netanyahu, que já matou mais de 30.000 palestinos, entre eles, 10.000 crianças.”...





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