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Brasil

Morre sexta vítima de arroz envenenado no Piauí

Maria Jocilene da Silva voltou a ser internada na última quarta-feira (22), cerca de 20 dias depois do incidente

Publicada em 25/01/25 às 05:11h - 33 visualizações

por Redação producaodiario@svm.com.br


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 (Foto: Redes Sociais)

sexta vítima do caso do arroz envenenado em Parnaíba, no litoral do Piauímorreu nesta sexta-feira (24), conforme divulgado pelo Hospital Estadual Dirceu Arcoverde (Heda), onde ela estava internada. A causa do óbito ainda não foi confirmada.

Maria Jocilene da Silva era vizinha das cinco pessoas de uma mesma família que faleceram após o envenenamento. Ela voltou a ser internada na última quarta-feira (22), cerca de 20 dias depois do caso, registrado no primeiro dia deste ano. 

Conforme o g1, o hospital informou que a paciente passava por “exames complementares adicionais” na unidade. A unidade explicou, ainda, que a causa da internação está sendo investigada pelo Instituto de Medicina Legal (IML).

“Reafirmamos que a equipe multidisciplinar do Heda atuou com total dedicação, seguindo rigorosamente todos os protocolos e medidas necessárias para garantir o melhor atendimento desde a admissão da paciente", ressaltou a unidade de saúde.

CASO DE ENVENENAMENTO

Ao todo, nove pessoas da mesma família ingeriram o alimento contaminado no feriado de Ano Novo, sendo que cinco pessoas morreram após o envenenamento. Entre as vítimas, faleceram uma mãe, três filhos e o irmão dela.  

Entre os que comeram o arroz, Francisco de Assis Pereira da Costa, padrasto da mãe das crianças, está preso por ser o suspeito do crime. Fora ele, um jovem de 17 anos e outros vizinhos que também ingeriram o alimento, mas já tiveram alta.

Em depoimento à Polícia Civil do Piauí, Francisco de Assis negou que tenha qualquer envolvimento com a morte dos familiares, mas revelou que sentia "nojo e raiva" de enteada. Ele também admitiu à corporação que não gostava dos filhos dela.

Apesar do caso ainda ser investigado, laudos do Instituto Médico Legal (IML) revelaram que o baião foi contaminado por terbufós. Trata-se de produto químico altamente tóxico, usado em pesticidas e na composição do chumbinho. A venda dele é proibida no Brasil.





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