Francisco de Assis, de 40 anos, foi alvo de traficantes enquanto seguia para um culto religioso na comunidade de Catiri, em Bangu
Na noite da última sexta-feira (10), um homem de 40 anos foi brutalmente assassinado na comunidade de Catiri, em Bangu, Zona Oeste do Rio de Janeiro. A vítima, Francisco de Assis Ricardo de Almeida, foi alvejada por criminosos que acreditavam tratar-se de um miliciano, devido à cor de suas roupas.
Francisco, natural de Feira de Santana, na Bahia, vivia no Rio de Janeiro há pouco mais de um ano e trabalhava como auxiliar de serviços gerais.
Ele estava a caminho de um evento em uma igreja evangélica quando foi abordado por homens armados que atiraram de dentro de um veículo.
Segundo testemunhas, sua camisa preta teria levado os traficantes a confundirem-no com um integrante de grupos paramilitares.
O crime gerou comoção na comunidade. Um vídeo gravado por uma moradora logo após o ocorrido foi amplamente compartilhado nas redes sociais. Nas imagens, a testemunha lamenta: “Mataram um homem da igreja. Misericórdia, Deus!”.
De acordo com relatos de moradores, a cor preta passou a ser associada a milicianos por traficantes da região, o que tem aumentado o risco de abordagens fatais por engano. Francisco, que apenas seguia para um culto religioso, tornou-se mais uma vítima da violência que assola o Rio de Janeiro.
O caso está sendo investigado pela polícia, mas até o momento, nenhum suspeito foi identificado ou preso.
Antigamente existiam as gangues que brigavam e se matavam. Hj em dia esses infames matam cidadãos de bem por causa de vestimentas, gestos corporais, por pisar no pé do traficante... até os bandidos de hj são da geração Nutella. Um monte de malandro covarde, andando armado e ceifando vidas de pessoas inocentes, pais de família trabalhadores, que não tem mais o prazer de vestir uma camisa na cor desejada.Já que a COVID não resolveu, só um novo dilúvio pra varrer a humanidade da terra.